Rapidinha

O ponto não estava vazio, a lua cheia e o ônibus não passava. Nina olhava pra ele enquanto lhe falava sobre o seu dia, os seus planos, gostos e afins. A camiseta regata desenhava os músculos rígidos; os braços bonitos, torneados e bronzeados desviavam sua atenção da conversa, incitando sentidos. A bermuda escondia nádegas rígidas, carnudas e um músculo solto, relapso, pronto para ser abocanhado. Nina entendia algumas palavras, ria, mas a cada pausa, estendia os lábios para os outros lábios, sedentos dos seus. Entre um beijo e outro pouco ou nada fazia mais sentido, mas o ponto estava cheio, a lua um tanto escondida e o ônibus não passava. Enquanto se beijavam, os pelos dançavam sobre os corpos que já não se sabiam mais ali. As mãos de Nina percorriam a nuca, as costas, a cintura e desciam descompassadas em frente ao ponto que não estava vazio, sob a lua cheia. Deslizava devagar a unha sobre a bermuda saltitante, enquanto gemiam baixinho, tentando respirar, tentando parar, tentando esquecer todos que também esperavam o ônibus, que não passava. Os carros passavam rápido, não podiam captar tanto assim. E eram dois carneiros sedentos. Nina pulsava. Seu corpo todo pulsava e bastaria penetrá-la para fazê-la gozar-se inteira. Os dedos dele também percorriam caminhos irreversíveis, enquanto de olhos fechados, imaginavam-se deitados na calçada, rasgados, trepando feito loucos sob a luz da lua sob os olhos do ponto cheio. E num esfregar-se sutil bailaram no ponto até o inevitável gozo.

A carona.

Ela me contou com uma cara tão devassa o que tinha feito no carro naquele dia, que eu não pensava em outra coisa até então. Nosso contato era crescente e eu a achava linda, além de tudo. De vez em quando saíamos juntas e trocávamos muitas figurinhas sobre os nossos devaneios sexuais, experiências e afins. Mas nunca tinha rolado um interesse explícito, até aquele dia.

- Vai pro lado de lá?
- Vou sim! Tem carona é?
- Tem.
- oba!

Fomos tricotando até o carro e até então, eu ainda estava com a cabeça voltada para o trabalho intenso do dia, e os papos giravam nesse contexto. Entrei no carro. Imediatamente me veio a imagem dela, ali dentro, se amando com os dedos. Arrepiei. Ela entrou logo depois e ainda falava alguma coisa quando me olhou:

- Que cara é essa rapaz?
- Han? Ah, nada, viajei aqui...
- É, vc viaja demais!

Rimos enquanto ela dava a partida e eu, descarada, não parava de pensar nos meus próximos atos. Tinha de ser cauteloso, de certa forma, pois podia ser uma coisa nova pra ela e se houvesse uma negativa, ia ficar bem chato depois.

- Lembrei agora do que me contou.
- O que?
- De você se masturbando no carro...
- Ai meu deus! Eu te contei né? Nunca tinha feito isso antes!
- Pois é. Fiquei doida quando me contou aquilo.
- Foi?
- Total. Fiquei num tesão do caralho.
- huuummm
- E aí? Vamos pela paralela?

Ela me olhou e entendeu. Sorriu. Sabia o que eu queria. Devia estar explícito ali, na minha cara e eu não tinha nenhum porquê explícito pra negar.

- O que é que você ta tramando, heim Nina?
- Ah, sei lá... Você podia fazer de novo pra me mostrar como foi né?
- hahahahaha
- Sério... Ou então eu faço pra você... Acho que ia ser mais gostoso ainda.
- ...
- Que tal?
- Pára. Pára que assim não dá...
- Não dá o que? Ta melada já é?
- Nina...

Peguei na perna dela. Já estávamos na altura do Iguatemi. Ela é boa de volante, o corpo tremeu, o carro, não. Olhou nos meus olhos e não pediu pra parar. Era o sim que eu precisava. Mas ela tava nervosa...

- Falta muito pra entrar na Paralela?
- Você sabe que não...

Apertei de leve sua coxa. Subi um pouco a mão. Ela gemeu.

- Nina, pára com isso...
- Tem certeza?

Olhou nos meus olhos novamente. Sua cara, indescritível. Estava de vestido longo, novo, estampado, que desenhava a cintura e os peitos. Alisei a parte interna de suas coxas no momento em que ela entrava na Paralela.

- Foi aqui né?
- Foi...

A voz saiu embargada, enquanto eu passava a mão em sua vulva. Estava quente e ela devia estar derretendo. Eu também estava e ela sabia. As janelas de seu carro são escuras e o vidro estava todo fechado. Mas o ar condicionado já não bastava para o calor que havia ali. Impulsivamente tirei minha calça e fiquei de calcinha.

- Vamos ver quem está mais quente e melada?

Dei um beijo em sua nuca e a senti tremer todinha enquanto eu levantava o seu vestido. Já estava ensandecida lambendo suas orelhas quando senti sua mão em minhas pernas.

- Passa a marcha direitinho ta? E vai devagar pela direita ta...
- Sua puta...

Quando os dedos dela adentraram a calcinha, eu quase gozei. Ela já gemia em minhas mãos, que lancinantes, a comia quase inteiras, deslizando em sua xana, brincando com seu clitóris.

- Se concentre...
- Eu vou te matar Nina...

Estava perigoso demais. Nós sabíamos. Mas não dava pra para ali. Uma de nós precisava se concentrar, ao menos por enquanto, até que pudéssemos descer do carro, até que eu pudesse comê-la inteira. Aproveitei o momento em que ela foi trocar a marcha para me virar um pouco na cadeira e descer meu rosto até suas pernas.

- Ai meu deus!
- Não chama por deus não, caralho, que quem ta te comendo sou eu!

Consegui descer um pouco a calcinha e me deparei com uma depilação completa. Enlouqueci. Ela se reclinou um pouco no banco e a vulva, mais exposta, ficou ao alcance da minha língua. Chupei sua alma sem critérios prévios e ela gozou na minha boca gemendo alto, me fazendo enlouquecer. Levantei e dei um beijo rápido em sua boca e prontamente me voltei ao meu gozo, enquanto ainda a sentia ofegante ao volante. Toquei gostoso o meu corpo, quase deitada na cadeira, e gozei gemendo alto, como ela.

Quase desfaleci na cadeira. Nos olhamos e rimos. Era o fim da paralela.

- Nina...
- Oi gostosa...
- Quer carona amanhã?




Interurbano

- Anda, liga pra sua irmã!
- Pra minha irmã?

- Sim, sua irmã...

- Tanta gente pra ligar. E tem que ser minha irmã?

- Sim, tem. E a mais velha.

- Tá querendo comer minha irmã, é? Ela é casada.

- Eu sei que é, mas você disse que queria fazer.

- Tá bom! Tá bom!

- Anda logo, que eu tô com tesão. E se demorar muito, não vou esperar
pra meter..

-Ahhhhhhh
...
Mariana mal conseguia teclar o número do telefone. Havia um misto de tesão e nervosismo nela e isso me deixava com mais vontade.

- Alô? Márcia?
Assim que ela falou, eu passei a cabeça do pau na portinha da xota. Mariana estava molhada e suando. Com olhar de nervosismo, me puxou com as pernas de encontro a ela. Eu estava de joelhos no chão e ela de frente, sentada no sofá, com as pernas abertas. Confesso que dava vontade de não meter logo de cara, porque ela se depilou no dia seguinte e eu simplesmente não aguentava não ficar olhando praquela coisa linda e lisinha.

-É que, que.... Que...

-Queeeeeeeria te perguntar uma coisa.

-Sim. Uma cooooooisa

Ela ía falando e eu metendo bem devagar, como eu gosto de fazer no começo. O suor pingava da testa de Mariana e eu tentava calcular a hora de meter mais forte.

-Não. Não tô ficaaaaando gaaaaaaaga não.

- É que...

Mariana mal conseguia falar e isso significava que a brincadeira iria acabar logo. Eu gesticulei pra ver se ela entendia como continuar a conversa, mas não adiantou. Tive que falar baixo...

- Fala da saída de amanhã. Da praia!

- Siiiim Márcia. Lembrei! A praia amanhã. Alexandre me disse que está confirmado.

- Isso, vai dando corda...

E voltei e me concentrar em meter em Mariana. Comecei a intensificar o ritmo pra ela ficar desesperada.

- Siiiiiiiiiimmmmmm. Amanhã a geeeeeennnnte pode sair ceeeeeeeeeeedo.

- Não. Naaaaaaaaada não.

Marcia, a irmã mais velha de Mariana devia não estar entendendo nada.

-Ahhhhhhh...

E o telefone foi desligado.

- Filho da puta. Quer me matar de tesão né?

Eu nem respondia mais Mariana. So fazia meter. E ela continuava a falar comigo...

- E o pior é que eu acho que minha irmã percebeu. Vai dar merda.

- Foda-se se vai. Eu gostei da idéia...

- Aaaaaaaaaaii..... Como você mete gostoso.

- E vou dizer mais! Não parou por aí não! Fica de quatro.

- Ai, o que eu mais gosto.

- Anda!

Ela não tinha o menor pudor na hora de ficar de quatro. Segurou no encosto do sofá, abriu as pernas, empinou a bunda e olhou por cima dos ombros.

- Vem!

E eu fui. Com tudo.O pau beteu na entrada da xota e escorregou pra fora. E eu nem dei atenção ao grito de dor. Mal ela pensou em reclamar eu fui logo pegando na nuca e
empurrando com força.

- Agora sim, você está de quatro feito uma cadela. Do jeito que eu gosto!

- Aaahhhhhhh

- Isso, geme. Pode gemer alto! Não tem ninguém por perto mesmo.

Fiquei alucinado com os gritos e gemidos de Mariana e comecei a meter sem dó. Eu a pressionava contra o sofá e via o suor escorrendo pelas costas até a nuca. E ela estava tão excitada que só sabia gemer.

- Aaaaaaaaahhhhhhh. Aaaaaaaahhhhhhh. Aaaaaaaaahhhh

Eu resolvi ficar calado e continuar a foda. Prestar atenção nos gemidos, que eram deliciosos.

- Ahhhhhhhh. Ahhhhhhhh. Quero gozar!

- Vai gozar, claro.

Na hora eu peguei o telefone do sofá.

- O que vocâ vai fazer?

- Vou ligar pra sua irmã.

- Ixxxxxxxxx. Táááááááá louco?

- E você vai gozar caladinha, sem gemer.

- Eu não vou conseguir.

- Vai sim. Anda.

- Mete mais então... Ai, vou gozar

Apertei redial no telefone e falei.

- Alô Márcia? Sim, sou eu. Tudo bem....

Mariana começava a apertar minhas pernas mais intensamente...

- Fala com ela aqui!

- Simmm. Amanhããããã às... ààààààssss... ààààààààààààààssssss...ààààààààààààààààssssssssss...

Mariana gozava feito uma puta alucinada e eu só fazia continuar o ritmo.
O telefone caiu e eu nem sabia mais se a irmã dela continuava na linha.
As unhas foram afrouxando da minha coxa e o telefone tocou. Eu continuei
dentro daquela xota quente.

- Alô. Sim, Márcia, tá confirmado. Praia amanhã, às 8:00h!

.Despudores.

Nina entrou na redação procurando por ele. Não contou que ia. Era surpresa. Ia fazer um teste seletivo. A sala grande e barulhenta não sentia o seu pulsar. Sentou numa cadeira distante dele, onde não podia ser vista. Recebeu a pauta, conversou com o editor, aparentemente muito calma. Escreveu todo o texto e depois, cautelosamente, abriu o MSN:

- E aí, gato, tudo bem?
- Oi minha linda.

Nina sorria. Tinha tantos planos em mente que nem cabiam em seu corpo. Imaginou aquela situação muitas vezes, mas não teve a oportunidade de realizá-la antes.

- Queria muito te ver hoje. Que horas sai do trabalho?

Eram quase sete horas. Ela sabia que às oito ele iria levantar, dar tchau aos colegas e iniciar suas passadas silenciosas e despojadas até o ponto mais próximo.

- Acho que vou sair um pouquinho mais cedo hoje.
- Han...
- Mas tenho que ir direto pra casa, minha linda...
- Ah puxa...
- É... Também queria muito te ver.
- É?
- Claro.

Nina era safada. Gostava de um perigo. E há muito tempo os banheiros, elevadores e garagens daquele Jornal eram alvos de seus delírios. Com ele, então, já havia naufragado muitas vezes em muitos cantos, na redação vazia, nas escadas. Mas ela só pensava e ele não sabia. Agora era diferente: com os desejos compartilhados, os ditos e as ações eram complementos inevitáveis.

- E se eu fizesse uma mágica e aparecesse aí agora?
- humm
- E te levasse pro estacionamento e te comesse lá mesmo?
- Nina...
- Tá... Só pense... E aí?
- E aí que vc é louca.
- rs
- E eu adoro.

E adorava mesmo. Nutriam sentimentos semelhantes de tesão e confiança e tudo acontecia rápido e sem planejamento prévio, o que deixava Nina, simultaneamente, encharcada de medo e desejo. Ela o provocava com frases cada vez mais picantes e observava de longe o seu desconcerto na cadeira, e entre uma teclada e outra olhava para os lados, desconfiado e tímido e roía uma e outra unha.

- Quer saber? Eu vou aí te ver.
- hahahahaha
- Tô falando sério. Vou arranjar uma carona aqui e vou aí agora.
- hahahahaha
- Já terminou suas coisas aí?
- Pára Nina, vc ta longe, não vai dar tempo.
- Vai sim.

Nina deu a volta na sala. E chegou por trás. Ele, aéreo. Abaixou perto dele:

- Eu não disse que era uma bruxa?

Seus pêlos, seu rosto, seus poros todos, sentiram aquelas palavras. Ele não sabia o que dizer. Olhou pra ela. Pensou em agir normal, pensou em não agir, pensou em agarrá-la ali mesmo, pensou em levantar... Mas só conseguiu desacreditar daquilo. Daquela presença. Daquele olhar. Daquela proposta.

- Não surte, levante. Vou subir. Te espero no primeiro andar.
- Você é louca?
- Quase todo mundo do setor lá já foi essa hora. Suba.

Ele a olhou levantar, andar cinicamente até sumir no corredor. Olhou pros lados: não, não tava sonhando. Leu novamente o fim da conversa, o pau latejando. Era loucura. Não podiam se agarrar lá dentro. Enquanto subia as escadas pensava na maneira como tudo acontecia e o tesão lhe percorria o corpo inteiro. Saiu do elevador num impulso e a procurou com os olhos: onde estava? O andar estava vazio e as salas com as luzes apagadas, exceto uma, bem ao fundo. Institivamente caminhou até o banheiro. Bateu na porta, incerto, e de lá de dentro soou firme e melosa aquela voz:

- Entra amor...

Nina estava de vestido, sentada na pia e de pernas abertas, sem calcinha. O pau não cabia mais na calça. Tentou balbuciar alguma coisa, mas os olhos da tigresa o chamavam para perto, apenas. Abriu o zíper enquanto Nina o olhava, gulosa. Seu coração pulsava descompassado e a vontade de devorá-la aumentada a cada instante.

- Safaaada...

E meteu devagar na gruta encharcada de Nina, que entregava seus mistérios sem pudores. Queria aquele homem há tanto tempo e havia planejado tudo, menos o tamanho do tesão. Depois da primeira gozada, desceu da pia e comeu ele inteiro, da nuca às coxas, sentindo seus gostos, seus cheiros, seus gemidos todos. Ficou de quatro, deitou no chão. Gozou inteira. Treparam enlouquecidos de desejo e medo daquela porta entreaberta, daquele lugar, daquela certeza. Até que ele parou de repente:

- Cê ouviu?
- Não pára, caralho...
- Levanta Nina, vem alguém!

Foi tudo muito rápido. O tempo exato de entrarem no casulo e fechar a porta. Ele arrumou a calça. Nina estava tonta. Silêncio.

- Putz!, Nina balbuciou.
- ?
- Minha calcinha, caralho... Ficou na pia!

Olharam-se risonhos. Nina tinha uma cara tão safada, um jeito tão tentador, que ele a olhava e só pensada em comê-la. Sentou no vaso e passou a mão entre suas pernas e ela estava completamente melada. Ele não tinha gozado ainda. Tirou o pau pra fora novamente e a fez cavalgar enquanto chupava seus peitos e tapava sua boca. Não ouviram mais nada, apenas gozaram juntos e permaneceram abraçados, naquela atmosfera que exalava sexo.

Saíram cínicos em direção ao corredor. Com o vestido encharcado de suor, Nina ainda pulsava de tesão. Arriscaram um beijo ali mesmo, esperando o elevador. Uma delícia. Estavam leves, felizes e sabiam agora que depois das sete, o banheiro do primeiro andar podia ser só deles.




A calcinha

-Hummm... vai usar qual? Essa ai? Essa preta... sim, essa! Deixa eu ver!
Ela joga a calcinha. Estava enrolada na toalha, em pé entre a cômoda e a cama. Tinha acabado de sair do banho.
Ele, nu, deitado na cama. Pega a calcinha. E com um sorriso maroto a veste, num impulso de travessura. Veste e ri. E senta na cama, aguardando a atitude de sua parceira.
Dentro dela, um tesão instantâneo, crescente e inexplicável. E os olhos vidrados na minúscula calcinha preta.
Avançou para ele numa posição de devotamento. Passou a cara por seu membro, já ereto. Passava sua boca por cima da calcinha, mordiscava... passava também os olhos, as bochechas, massageando cada espaço de seu rosto... tirou-o duro, da calcinha, e enfiou todo na boca, gulosamente, o mais profundo que podia.
Ele soltou um gemido, com um sorriso no canto da boca.
- Sou seu. Faça o que quiser.
Ela o chupou o quanto podia. Lambia, mordia, descia e subia, e descia novamente tentando tocar com a língua as partes mais escondidas... sempre olhando em seus olhos e percebendo seu prazer. Ninguém o faria assim como ela.
- Vire de costas.
Ordenou e ele obedeceu.
- Sim, sou seu.
E ficou de quatro, mostrando o fio fino da calcinha, que dividia sua bunda; num ato de entrega total, sem medos, sem tabu, sem escrúpulos... comprovando a cumplicidade que lhes era peculiar, aumentando assim, ainda mais, o tesão dela.
- Hoje sou eu que vou te comer.
Passava a língua em sua bunda, em seu cú. Lambia e mordia. Não era necessário ali que ele a tocasse, ou a beijasse, ou fizesse qualquer ação com a intenção de lhe provocar prazer... sua excitação era cada vez mais visível. Passou os dedos em si mesma, molhando-os com seu tesão e, num ímpeto, enfiou os dedos nele.
- Tá gostoso tá?
Ele afirmou entre sussurros e gemidos. Seu corpo contorcia.
Enfiou-lhe mais um dedo.
- Vou te comer todinho.
Falou, impetuosa, retirando os dedos.
- Vou fazer com você, o que você faz comigo. Quero ver se você vai aguentar.
Levantou, e com ele ainda de quatro, esfregou a vulva em sua bunda; esfregava e puxava seus cabelos com toda força que podia.
- "Toma"!
E seguiu com movimentos de vai e vem... tentando desesperadamente penetrá-lo com seu minúsculo pênis... imitando o homem em seu ato de comer a mulher.
Esfregou-se até gozar.
Ele então retomou seu lugar de macho... e penetrou-lhe da forma mais doce e carinhosa...
Deitaram-se abraçados, suados, rindo e se amando ainda mais.

depois do carnaval

Voltavam do carnaval, os três. Estavam super cansados, só pensando em tomar um banho e ir dormir. Ela não. Ela esperava, desde o inicio da noite, o momento em que voltariam para casa. Tão logo percebeu que dormiriam os três no mesmo lugar, não parava de pensar em outra coisa. Ia acontecer finalmente, o que tanto queria! E em sua mente arquitetava planos, toques, gemidos, e tudo mais que queria deixar acontecer. E com um largo e safado sorriso caminhou em direção a casa, ao lado dos dois rapazes, que nem imaginavam o que estava por vir.
Assim que entraram no apartamento, Leandro deitou-se num imenso puf vermelho, enquanto Tico corria numa disputa com si mesmo pelo chuveiro.
Ana sentou-se no chão, pensando na maneira em como tudo se iniciaria... primeiro pensou em entrar no banheiro e surpreender Tico, mas logo apagou essa idéia; quando Léo, largado no puf, perguntou:
- O que está passando nessa cabecinha, minha linda?
Percebeu que estava sorrindo e que ele a olhara sorrindo também, um sorriso convidativo, onde ela, em sua impulsividade de mulher-menina, jogou-se em cima dele, num beijo feroz, como que querendo saciar todo o desejo do mundo. Ele apenas deixou-se entregar ao beijo, apesar da estranheza, pois já desejava fazê-lo antes.
- que porra é essa, velho?
Assustaram-se com Tico, que saia do banheiro, de cueca, enxugando os cabelos. Parecia contrariado com o beijo. Parecia irritado com Léo por tê-la beijado. Porque também desejava fazer o mesmo.
Ana, deu-se apenas ao trabalho de levantar o corpo, continuando sentada em Léo.
- Vem cá.
- Vem cá o que? Vou deixar vocês ai.
- Não, venha cá. To mandando.
- Que é que você quer?
- Chegue mais vá.
Ana sussurrava sorrindo, denotando tesão em sua voz.
- Mais o que?
- Me beija.
- Anh?!?
- Vem.
Tico não resistiu. Ana fazia uma cara gostosa, que já vira antes. Uma cara de menina sapeca e safada, com os lábios entreabertos.
Beijou-o com a mesma ferocidade que beijara antes o outro, movimentando os quadris em cima de Léo, que já apalpava seus seios por baixo da blusa. Ninguém pensou nem falou nada. Seguiram apenas seus instintos, suas lascívias, numa vontade insaciável e incontrolável.
Ana era beijada e acariciada pelos rapazes, que se dispuseram apenas para satisfazê-la, e dar-lhe prazer por todos os espaços de seu corpo, que se contorcia querendo ser dois para os dois... e seguiam numa guerra de mãos, bocas, pernas e penetrações, numa disputa e adoração pelo corpo da fêmea, que se deliciava com lambidas, mordidas e chupadas, numa profusão de bocas.
Ana queria mais e mais, estava como um bicho, um bicho no cio... queria gozar por todos os poros, células, veias, artérias... Queria sentir os dois dentro de si ao mesmo tempo. E se deixou ser possuída pelos dois, prosseguindo assim, loucos, ébrios e lúbricos até seus corpos desfalecerem em êxtase.