Saudade

Havia no abraço uma saudade imensa. As bocas respiravam a mesma paixão. Percorreram alguns versos, as mesmas palavras, cumprimentos tolos a desviar os desejos. Algum sorriso. Desejos. As mãos afoitas. Desejos. Um olhar mais longo. Desejos.

Enquanto conversavam amenidades, os presentes se dispersaram e na varanda, só eles. Os corpos mais próximos, ela tentou desviar. O beijo. Um beijo intenso. Havia no beijo uma saudade imensa.

Um entrelaçar desvairado de línguas diziam que essa saudade não cessaria num instante. Os braços apertavam a cintura e ela lhe cobria a nuca com a mão espalmada, os dedos a sentir o roçar dos cabelos. Com a mão firme lhe apertou a bunda, descendo vagarosamente as mãos por entre as coxas, percorrendo sentidos. O pau duro pressionava a vulva e da vagina o néctar lhe entregava inteira.

E ainda mais intenso o beijo enquanto lhe tirava a calça. E para fora do seu short o pau já emergia. Antes da penetração abocanhou-lhe o fálico e entre chupadas firmes quase lhe arrancou o gozo. Mais que depressa resolveu o impasse, deslizando o pau duro para dentro da xoxota. E não demorou muito para que gozasse intensa, enlouquecendo-o com uma cara que ele nunca esquecia.