Sábado a noite

Entre beijos e ervas
Entre queijos e vinhos
Minha boca na sua
Meu pau uivando pra lua
Minha língua no seu pinguelinho...

Que cara de safada é essa, Nina?





Ando tão excitada 
Que numa esfregada 
dedada
chupada
calcinha enfiada
Já gozo inteirinha
... 

Descobertas de menina

Luara tinha quinze anos quando descobriu que gostava de mulher. Cansada após uma tarde  inteira de números, ciências e regras gramaticais, a mocinha de cabelos curtos e seios pequenos entrou no ônibus de todos os dias e, como de costume, se alojou no estreito corredor que dava no fundo, de pé, com a mochila nas costas e de frente pra janela. Gostava de esquecer o caos do coletivo e deixar fluir o tempo através da paisagem.

Distraída, Luara não percebeu como o ônibus lotou rapidamente e entre um pensamento e outro, sentiu faltar respiração no exato momento em que avistou aquela deusa, com um macacão de lycra branco que desenhava cada parte de seu corpo, deixando brilhar sua pele morena, fazendo saltar aos olhos os seus peitos médios, duros, encaixados num decote. Que visão ensurdecedora, pensou Luara num instante breve, tempo suficiente para que a mulher de branco, percebendo seu espasmo, se encaixasse escrotamente entre a janela e o seu corpo, de costas, deixando voar os cabelos, as certezas, os limites...

Que loucura. Que inquietação. Jamais tinha sentido alguma coisa parecida. Luara mantinha-se estática, mas dentro de seu corpo havia uma ebulição, chamas acesas, altamente faiscantes... E seus pelos ouriçados, os bicos do peito apontados na camisa e a respiração profunda e descompassada, entregavam-na à moça safada, que se encostava nela ainda mais, esfregando lentamente aquela bunda arrebitada e desenhada em seu corpo, aproveitando o chacoalhar do ônibus, elevando a temperatura da menina que já estava há poucos passos de gozar.

A menina sentia sua buceta encharcada. "Minha calcinha deve estar completamente molhada", pensou Luara, quando instintivamente tirou uma das mãos da janela para segurar a mulher no momento em que o ônibus fez uma curva aberta, apertando-a ainda mais contra seu corpo. Segundos infinitos. Parecia que ia explodir. E para agravar ainda mais aquela situação, alguém pediu passagem e a putinha de lycra virou de frente, olhou nos olhos de Luara e sussurrou com hálito de menta: que quente aqui... meu nome é Clarissa.

Luara não sabia o que fazer, mas seu corpo já sabia o que queria. Nunca tinha namorado com ninguém, mas sabia beijar bem e adorava se masturbar e sentir-se flutuar após o gozo. Adorava se esfregar em qualquer coisa que encontrasse pela frente, e adorava sentir o cheiro que ficava nas almofadas, depois de gozar roçando o pinguelo loucamente.

- Eu vou descer daqui a dois pontos, disse Luara.
- Eu vou descer com vc.

Luara gozou gostoso na boca de Clarissa, encostada no muro de um bequinho escuro, perto de sua casa, nesse e noutros dias. E com ela descobriu também o prazer de chupar uma buceta meladinha e senti-la latejando em sua língua. Clarissa sumiu de sua vida do mesmo jeito que apareceu: num espasmo, de repente. Depois dela, Luara conheceu outras mulheres, outros homens, novos desejos, outras sensações. Mas seu corpo até hoje se exalta ao lembrar daquela bunda em lycra branca pressionando sua buceta, desafiando seus desejos, configurando seus instintos mais sacanas... 

Lasciva



Eu to fervendo...

...Pensava ela. Dias antes de menstruar seu corpo entrava num cio absoluto, ansiava por sexo, latejava ao estímulo mínimo. Revirava os olhos a cada espasmo vaginal repentino, e era capaz de gozar sem mesmo tocar na buceta, uma técnica desenvolvida há alguns anos, cada vez mais apurada. Uma confluência de sentidos e respirações fazia melar a calcinha e endurecer o pinguelo e se os dedos pousassem... então tudo explodia...

Em ebulição...

...e se contorcia. Podia se masturbar varias vezes num dia e querer ainda mais. Gostava de se ver uma vadia insaciável e brincar de devaneios, novas possibilidades. Imaginava e gozava numa pulsação intensa. Inteira e rubra, a Vênus louca. 

Pegando fogo...

... ela gemia, enquanto os dedos naufragavam no abismo quente e úmido, ela toda derretida, se amando e se adorando, em ato de amor completo e cálido, apaixonada por si mesma, embriagada com seu cheiro, com seu gosto, ela toda agridoce, feiticeira, dançarina... que delícia de gozada! 

Suspirava... e ria sozinha. Libidinosa e apaixonada, mais lasciva do que nunca.

Como duas lobas distraídas...


Ela sempre dizia que tinha um vídeo pra me mostrar, que eu tinha que ver, mas com ela, só com ela. Não me contava como chegar a ele, não passava o link. Só com ela. Dias, meses e mil coisas acontecendo. Nada do vídeo. Sabia que era sobre sexo, só podia ser, pela cara que fazia quando falava dele, por tanto mistério com um simples videozinho, pela exclamação que tomava toda a sua face, dos olhos à boca, quando dizia: “você tem que ver que coisa louca...”

Então aconteceu de ir dormir na sua casa, quase acidentalmente. Fomos numa festa e depois de uma enxurrada de cervejas e cravinhos, pelas leis das entrelinhas, fui parar no seu colchão. Ficamos papeando sobre assuntos variados, fumando cigarro de bruxa, as duas de calcinha e camiseta, leves e gargalhantes, como lobas distraídas.  Aí, de uma palavra solta à esmo, quase desconectada, ela lembrou do vídeo. Lembra aquele vídeo que queria te mostrar? E meus olhos faiscaram de tanta curiosidade. 

- Quer ver hoje mesmo? Não me responsabilizo heim!

Safada. Adoro a sua cara de safada...

Ela levantou pra pegar o notebook. Arrebitou a bunda na minha cara, vagabunda, sabia que adorava quando ela fazia isso. 

O vídeo mostrava duas mulheres roçando. Mas não era só roçando. Uma cavalgava na buceta da outra, esfregando os pinguelos de um modo viceral, nunca tinha visto algo assim, naquela posição maravilhosa. Eu mesma já havia fodido com algumas mulheres e roçado pinguelo com pinguelo, mas não daquele jeito. O vídeo começava com uma chupando a buceta da outra, mas chupando de verdade, coisa de profissional, o que já me deixou excitadíssima... mas quando uma delas enroscou na outra, meio de ladinho e começou o vai e vem, com as bucetas coladinhas... quase enlouqueci, muda e ofegante.

Eu pulsava inteira, descompassadamente. Ouvi um gemido fininho. Olhei pra cara dela. Que cara descarada! Com a mão enfiada na calcinha, já prestes a gozar. 

- Sua puta, porque não me falou dessa porra antes? – sussurrei no seu ouvido, com seu peito em uma mão, seus cabelo preso à outra, minha calcinha no meio das pernas, sua boca na minha língua...

- ...Porque queria sua buceta do jeito que tá agora, gostosa, toda encharcada, pra fazer tudo igualzinho...