Lasciva



Eu to fervendo...

...Pensava ela. Dias antes de menstruar seu corpo entrava num cio absoluto, ansiava por sexo, latejava ao estímulo mínimo. Revirava os olhos a cada espasmo vaginal repentino, e era capaz de gozar sem mesmo tocar na buceta, uma técnica desenvolvida há alguns anos, cada vez mais apurada. Uma confluência de sentidos e respirações fazia melar a calcinha e endurecer o pinguelo e se os dedos pousassem... então tudo explodia...

Em ebulição...

...e se contorcia. Podia se masturbar varias vezes num dia e querer ainda mais. Gostava de se ver uma vadia insaciável e brincar de devaneios, novas possibilidades. Imaginava e gozava numa pulsação intensa. Inteira e rubra, a Vênus louca. 

Pegando fogo...

... ela gemia, enquanto os dedos naufragavam no abismo quente e úmido, ela toda derretida, se amando e se adorando, em ato de amor completo e cálido, apaixonada por si mesma, embriagada com seu cheiro, com seu gosto, ela toda agridoce, feiticeira, dançarina... que delícia de gozada! 

Suspirava... e ria sozinha. Libidinosa e apaixonada, mais lasciva do que nunca.

Como duas lobas distraídas...


Ela sempre dizia que tinha um vídeo pra me mostrar, que eu tinha que ver, mas com ela, só com ela. Não me contava como chegar a ele, não passava o link. Só com ela. Dias, meses e mil coisas acontecendo. Nada do vídeo. Sabia que era sobre sexo, só podia ser, pela cara que fazia quando falava dele, por tanto mistério com um simples videozinho, pela exclamação que tomava toda a sua face, dos olhos à boca, quando dizia: “você tem que ver que coisa louca...”

Então aconteceu de ir dormir na sua casa, quase acidentalmente. Fomos numa festa e depois de uma enxurrada de cervejas e cravinhos, pelas leis das entrelinhas, fui parar no seu colchão. Ficamos papeando sobre assuntos variados, fumando cigarro de bruxa, as duas de calcinha e camiseta, leves e gargalhantes, como lobas distraídas.  Aí, de uma palavra solta à esmo, quase desconectada, ela lembrou do vídeo. Lembra aquele vídeo que queria te mostrar? E meus olhos faiscaram de tanta curiosidade. 

- Quer ver hoje mesmo? Não me responsabilizo heim!

Safada. Adoro a sua cara de safada...

Ela levantou pra pegar o notebook. Arrebitou a bunda na minha cara, vagabunda, sabia que adorava quando ela fazia isso. 

O vídeo mostrava duas mulheres roçando. Mas não era só roçando. Uma cavalgava na buceta da outra, esfregando os pinguelos de um modo viceral, nunca tinha visto algo assim, naquela posição maravilhosa. Eu mesma já havia fodido com algumas mulheres e roçado pinguelo com pinguelo, mas não daquele jeito. O vídeo começava com uma chupando a buceta da outra, mas chupando de verdade, coisa de profissional, o que já me deixou excitadíssima... mas quando uma delas enroscou na outra, meio de ladinho e começou o vai e vem, com as bucetas coladinhas... quase enlouqueci, muda e ofegante.

Eu pulsava inteira, descompassadamente. Ouvi um gemido fininho. Olhei pra cara dela. Que cara descarada! Com a mão enfiada na calcinha, já prestes a gozar. 

- Sua puta, porque não me falou dessa porra antes? – sussurrei no seu ouvido, com seu peito em uma mão, seus cabelo preso à outra, minha calcinha no meio das pernas, sua boca na minha língua...

- ...Porque queria sua buceta do jeito que tá agora, gostosa, toda encharcada, pra fazer tudo igualzinho...