Três perdidos numa noite suja

Haviam bebido mais que o normal. Vodca com guaraná, cerveja e vinho. A noite ditava os escuros e eram muito mais que três perdidos numa noite suja.

Nina estava cansada, de fato, e de início não queria nada mais naquela noite do que um bom colchão após um papo embriagado. Mas ao ver certas possibilidades emolduradas em sua frente, no cruzar de línguas que se anunciava, o colchão ganhou novos sentidos em sua mente pervertida.

Traçou uns rumos no ar. Quase perdeu o chão. Da rua à casa alguns silêncios. Nina observava Gilberto e Anita. Seus corpos, suas curvas, os olhares. Seria inevitável come-los. Sabia.

Inventou um banho e permitiu-se o primeiro gozo, sozinha. Havia seus ritos, seriam três, então primeiro as mãos vazias. De volta à cochia, um respirar descontinuado já invadia a sala e Nina quase enlouqueceu ao ver os dedos de Gilberto a siriricar sua Anita.

Caiu de boca na buceta. E enquanto Gilberto olhava atônito as duas panteras, sentiu seu pau quase explodir em gozo, mas segurou a porra ao entender sua responsabilidade.

Nina chupava Anita e punhetava Gilberto, jogados no chão da sala, esquecidos dos quartos, dos visinhos, dos outros sentidos. Depois foi a vez da língua de Anita arrancar de Nina gemidos. Deitada no chão, sentia os verbos de sua vagina arrancados pela boca de Gilberto, enquanto Nina rebolava a buceta em sua cara.

Após gozadas intermináveis, Gilberto presenteou as duas com sua anaconda. Um pau rígido e latente revezando estocadas, enlouquecendo as panteras que se beijavam insanamente.

Terminaram a noite no raiar do dia. E conversaram felizes sobre suas ousadias enquanto combinavam a próxima rodada, a próxima noite suja.