Aqueles três

Foi assim. Lorena e os irmãos Reinaldo e Raul entraram no táxi juntos meio alegres e bêbados. Chovia muito, torrencialmente na cidade. Lorena desceria antes, eles dois depois. Mesmo bairro. Raul abriu a porta do táxi. Lorena entrou. Ele em seguida. Olhares. Sorriso. Raul era realmente uma graça. Alto, esguio, mas com o corpoo bem definido, braços acintosamente grandes, assim como as mãos, másculas, com veias salientes. Mão de homem. Homem gostoso, melhor assim dizer. Ao contrário do que Lorena imaginava, Reinaldo sentou também no banco de trás. Era parecido, mas diferente. Um pouco mais baixo, tinha a pele mais morena, a boca mais carnuda, uns olhos muito negros, muito redondos e alguma coisa de sacana, não sei se a barba, se o cabelo cacheado, ou os olhos mesmo. Pretos. A tal boca muito carnuda, muito desenhada, esboçava um certo sorriso cínico, passando a língua para umedecer os lábios muito vermelhos, muito rosados. Ela olhava muda a boca dele, enquanto espamava. Queria muito aquela boca entre suas pernas.
Assim, o táxi deu partida. Ela no meio. Eles dois lado a lado dela. Um com a mão em volta de seu ombro. Outro com os pés roçando em sua perna. "Ai de mim..." pensou ela. No trajeto, a conversa passeava por toda sorte de assuntos bons de distrair. O jogo da Argentina. O goleiro. José Sarney e a canalhice do Senado. O show da banda nãoseiquemzinha. Como estava boa a maniçoba de Dona Lili. "Vamos parar no Acarajé de Guilherminda e tomar uma cerveja. A chuva passou, vumbora" propôs Raul. "Hum, não sei, já fica tarde pra eu voltar sozinha" respondeu tímida e preocupada Lorena. "Oxente, Lori, que bobagem. A gente te leva em casa. Não custa nada. Nunca te deixaríamos sozinha numa noite dessas" respondeu Reinaldo, tocando-lhe o joelho. "Está bem".
Se já estavam alegres, a cerveja, a pimenta e o acarajé tanto mais agregaram calor. Sentados na mesinha de plástico, continuavam a tergiversar sobre toda sorte de assunto vago. O Bolsa-família. Bolsa-escola. Bolsa-Cultura. O pré-sal. A nova invasão dos sem-teto. Foi quando chegou nesse assunto que Reinaldo passou a mão por debaixo da mesa e tocou novamente o joelho dela. Tirou o pé da sandálida de couro e passeou pela perna lisinha da moça, que virou de vez a cerveja. Enquanto isso Raul fitava-lhe os olhos e aos poucos tomou-lhe as mãos, beijo-as lindamente, com aqueles olhos miúdos de cerveja, de desejo, de beleza mesmo. "Você é verdadeiramente linda". Ela derreteu-se. Queria beijá-lo. Mas não podia. O irmão já estava com a mão por debaixo da seda do vestido dela, apertando forte suas coxas. Ave maria homem rápido e gostoso aquele. Queria morder aquela boca.
Raul foi ao balcão, comprar uma carteira de Malboro. Ficou Reinaldo, aos poucos dedilhando a vagina dela completamente úmida. Ela puxou seu rosto com força, ali na mesa, beijou e mordeu a sua boca acintosa. Acintosa a boca daquele rapaz. Puxou seu cabelo. "Vamos embora daqui". Ela falou. "Calma, tem meu irmão". É verdade. Tinha aquele homem lindo, voltando com um cigarro entre os dedos...nossa, mãe, que era aquele homem. Reinaldo foi ao banheiro. Ficou Raul. Tão diferente. Olhava para ela e dizia "lindo seu vestido. Diria que é uma espécie de gueixa". Ela orvalhava-se abundantemente. Ora veja bem, não havia como não gostar dessa coisa de homem. De fazer chover com as palavras macias. Ela amava a corte. Tanto quanto amava a mão daquele outro por debaixo da mesa.
"Vamos embora? Já é tarde para irmos andando" intimou a moça, um tanto nervosa. Trêmula, diria. Muito trêmula. Muito excitada. Muito bêbada. Tremendamente bêbada. E absolutamente absorta com o que seria. Caminharam alegremente, ébrios pelas ruas escuras do bairro. Já era alta noite. Em frente a casa dela, a dúvida do que seria. Ela morava só. E tinha uma certa necessidade de zelar pela reputação naquela avenida de casinhas. Se a vissem entrando, bêbada e risonha, com dois homens bem apessoados como aquele, que diriam dela? "Que fodeu com os dois a noite toda, aquela puta". Esse pensamento lhe agradou. Como a chuva que caiu forte. "Entrem, entrem. Espera a chuva passar.
Cruzaram um portão. Cruzaram o outro portão. Abriu a porta. Entra Reinaldo. Entra Raul. Entra Lorena. Fecha a porta. Silêncio. Mão para acender a luz. Mão contra mão no interruptor. "Acende não", disse Raul, correndo a mão pelos braços dela, tocando-lhe os seios, beijando-lhe a boca. Ela cruxou as mãos sobre a nuca dele, enquanto deixava seu quadril encaixar em Reinaldo, que lhe beijava e mordia a nuca. Velozmente, ele despia-lhe o vestido e metia-se por entre as suas pernas, lambendo-lhe muito, muito, muito. Lingua tintilando o clítoris, lambendo dentro, fora, cheirando-lhe a vagina muito perfumada, mordendo as nádegas duras e muito redondas. Raul lhe beijava muito e ela logo gozava, tendo a perna por sobre o ombro de Reinaldo. Quis agradecer-lhe. Dobrou-se para chupar o falo lindo que brotava da calça jeans. Grosso, escuro, delicioso. Pôs na boca muito afoita. Que delícia de pênis, que crescia quase lhe tirando a respiração. Fazia tudo com a bunda muito empinada para Raul, que como o irmão lambia sua vagina, com um outro jeito, passando o rosto pela buceta, enfiando língua, nariz a cara toda. Ele gostava de sentir ela toda. Vendo que ela gostava, lambeu-lhe o ânus, muito muito muito. Devagarinho, para que ela se umedecesse ainda mais. Gemia baixinho e tinha as pernas bambas.
Eles a deitaram na cama. E um veio em cada seio. Os dois tinham a mão em sua vagina. Os dois morderam o seio devagarinho, mas com desejo. Os dedos se encontravam, tintilavam. Não havia como não gozar outra vez. Penetrou-lhe Reinaldo. Ele merecia ser o primeiro, abrindo tudo com seu pau vistoso. Enquanto isso ela segurava nos braços bonitos de Raul e chupava-lhe o pau macio, não menos bonito que o do irmão. Que espetáculo aqueles dois. "Que enfiada gostosa, mano", disse Raul dando um tapa na bunda carnuda do irmão. Deixa eu meter um pouco. Para agradar os dois, ela revesava-se de quatro. Chupando um, permitindo que o outro lhe enfiasse. Até que Reinaldo pôs a lamber-lhe o ânus com tanto esmero, com tanto afinco, com tanta volúpia, puxando lhe o bico do seio enquanto fazia. Ela viu que chegou a hora. Pôs-se de pé e olhou os olhos de jabuticaba dele naquela boa escuridão. "Venha. Venha. Eu quero". Ele pôs se a comer seu ânus com muito jeito, mordendo a nuca dela, qual gatos, fazendo a respiração dela ficar mais densa, mais profunda. O outro assistia masturbando aquele pau sem dúvidas, muito apetitoso. Aos poucos foi se aproximando e devagar penetrando-lhe a vagina. Pensou que ia morrer. Pensou que não ia aguentar. Aguentou, puxando os cabelos de um. Arranhando o peito de outro. Gritou. Gritou de felicidade.
Fodeu com os dois. A noite inteira, até o sol raiar. Aquela moça que bem sabe aproveitar as boas oportundiades da vida.

11 comentários:

Dexter disse...

Eita, irmãos sortudos!

Frida Cores disse...

jesus! maria! josé! minha nossa senhora! creia em deus pai... que é isso! rs

Jão disse...

Jesus me abane!!!rsrsrsrs...

Anônimo disse...

aaii...como ela sabeeee

N. disse...

tem isso tbm... irmãos que sabem aproveitar a vida ehehehhe

Isa Lorena disse...

"Dois irmãos, quando vai alta madrugada"... que delícia.. porra.. que delícia...

Paulo Bono disse...

putaria é bom demais.

ESPINHO DE FLOR disse...

Ah meu Deus....
Ninguém tem um irmão sobrando pra mim não?

Soluz disse...

.'.

Preta,

Tá danadinha, hein! Mas é isso mesmo, uma boa sacanagem tem seu lugar.

Beijo!

'.'

Anônimo disse...

hum que gostoso viu a cada conto que leio eu gozo de me realizar nessas fantasias...

Aónia Campónia disse...

«Ela orvalhava-se abundantemente. Ora veja bem, não havia como não gostar dessa coisa de homem. De fazer chover com as palavras macias.» Muito bonito.