- Eu queria que a vida fosse um filme pornô! esbravejou Cláudia batendo a peça de dominó na mesa de plástico e virando o copo de cerveja direto na boca. Cláudia estava era muito da cansada dos velhos ritos do amor, de toda a prosopopéia necessária para se estabelecer um encontro. Achava muito da coisa um cansaço.
- Mas não seria necessário o romance? pergunta risonha Liliane, comendo amendoim japonês e batendo a outra peça do dominó.
Risonho Rogério joga a sua pedra e fala em alto e bom som: Bucha de sena! Eta lelê!
Cláudia virava um outro copo de cerveja, só pensando que lelê bom seria se ela pegasse aquele negro numa esquina. Isso sim é que seria um jogo lindo. Muito alto, olhos pretos e mãos incrivelmente grandes. "Um homem para se perder e se achar", pensava ela. Outro gole de cerveja. Outra pedra.
Embora bastante apetitosa, Cláudia não cogitava muito que Rogério lhe lançasse olhares. Achava que ele era homem de muitas mulheres (e era) e talvez tivesse o olhar disperso para o mundo inteiro delas, sempre sorrindo e carinhosas a sua volta. Esse assédio todo pelo moço de boca grande e grossa, dava-lhe uma certa preguiça de movimentar-se. Preferia continuar ali, jogando seu bom dominó e tomando uma cervejinha depois do expediente. Sexta-feira, calor danado, anoitecia.
Desatenta, ela não via que ele olhava seu belo par de coxas, nem o bico do peito que parecia furar o tecido da blusa. Ele olhava entre um gole de cerveja e outro.
- A vida realmente seria mais fácil se a gente não perdesse tempo com essas besteiras de volta...mas concordo que o romantismo é necessário, retrucou ele entre o cigarro.
- Depende do que se queira. Há lugar pra romance, quando se quer algo mais profundo. Há lugar pra objetividade quando se quer uma foda gostosa e nada mais. Colé de mermo, man que eu sei que vc pensa assim...rápida no gatilho respondeu Cláudia, enchendo a mão de amendoim japonês.
- Sem dúvidas, riu e respirou fundo ajeitando a calça.
A noite segui-se assim. Pedras de dominó batendo na mesa de plástico vermelha de cervejaria, cerveja gelada no copo transparente de boteco, amendoim japonês, carne do sol com pirão de aipim. Até tarde jogaram. Pegaram suas conduções diferentes e foram pra casa. E ela pensava chateada..."bom mesmo seria se a vida fosse um filme pornô". Se assim o fosse, naquela hora, estaria era enroscada naquelas pernas grandes daquele homem. Não assim, voltando para casa para ler Agatha Christie.
Fim de semana insosso, passou rápido. Logo chegou a segunda-feira. Ônibus cheio. Engarrafamento pelos alagamentos. Chuva do ponto até o trabalho. Chegou na repartição inteiramente molhada, irritadíssima, carregando bolsa e guarda-chuva.
Passou pela porta de Rogério, era um dos únicos a ter chegado ao escritório. Morava ali do lado, vinha andando sem conflitos.
- Cláudia, depois de deixar sua bolsa na sala, dê uma passada aqui, por favor.
- Tá, pera só, respondeu pouco humorada, a blusa estava grudada no corpo, uma droga.
Foi, deixou a bolsa no armário. Foi até a sala dele. Ele ficava meio isolado, pois era o contador da empresa, não tinha outro. Entrou. Ele sorriu. Fechou a porta à chave. Ela estranhou.
- Que era, Rogério? Tô pilhada de coisas pra fazer...irritada, tentand afastar a blusa da pele. E ele passava oslábios entre a boca. Aquela mulher de peitos fartos, sempre sem sutiã, toda arrepiada, a blusa grudada...era um acinte. Seu pau ficou visivelmente duro.
- Quero foder com você. Agora.
Ela se encostou no armário de arquivo...Como é? perguntou.
- Quero foder você, passou o braço grande por entre a cintura fina dela. Beijou enfiando a lingua incrivelmente grande dentro da sua boca. Ela tinha um tesão em homem grande, que bastou isso para inteira virar água brusca. Passou a mão naquele peito bem inflado, de homem que pega seus pesos...era realmente um homem há quem não poderia recursar.
Passou a mão pela calça dele e sentiu seu pau farto...baixando, abriu o zíper da sua calça e fez brotar aquele falo espetacular. Amava chupar paus gostosos como aquele.
- Você gosta de pau, não é?
- Claro...sem dúvidas, disse entre uma respirada e outra. Era comprido, grosso bonito, bem talhado. Parecia obra pensada da mão de alguém. E crescia deliciosamente entre seus lábios...bom sentir aquele homem ofegante dentro de sua boca larga.
Quando se cansou da tarefa,ela baixou a calcinha e virou-se de bruços por sobre a mesa, levantou a saia e ele pôde ver sua vagina rosada, carnuda entre as nadegas fartas, bronzeadas e muito lisas.
- Mas como você é gostosa.
Ela amava homens falantes...era ótimo...agradabilíssimo. Ele esfregava o rosto com tanto gosto naquela vagina, passava o queixo, penetrava o nariz. Amava o cheiro, amava verdadeiramente. E a dela tinha um cheiro muito bom. Aspecto agradável. Meteu a língua tanto até ela gozar. Até seu rosto arranhar de tanto atrito comseus pelos fartos. Não se incomodava. Gostava de mulher em natura. Mordeu a bunda macia dela. Lambeu seu ânus muito bonito, apertado...queria comê-lo, mastinha simancol...ainda era cedo.
- Vamos logo, pegue essa camisinha...quero seu pau.
Vestiu o pau e penetrou-a macio. Buceta molhadinha deliciosa. Meteu forte, puxou seu cabelo. Bateu na bunda dela, que gemia levinho. Metia forte puxando o cabelo dela. Afastou os papéis, colocou-a deitada com as pernas por sobre seu peito. Abriu a blusa,chupou seus peitos entumecidos. Mordeu o bico e no ouvido chamou-a baixinho.
-Putinha gostosa.
Ela calou sua boca com o dedo enfiado entre seus dentes. Puta merda, homem bom era aquele. Peito bonito, barriga deslumbrante. Foderia com ele até a hora do almoço, lanche e jantar fosse preciso.
Ela gozou de novo ao ouvir que a sua buceta estava deliciosamente apertada. Repete de novo. Apertada. Transaram durante uma hora. Na mesa, na cadeira velha. Grudados ao arquivo empoeriado. Chovia torrencialmente...ninguém viria trabalhar naquelas condições. Encostada na janela fumê, ela permitiu que ele penetra-se o ânus, depois dele muito passear por lá com sua lingua abençoada...com aquele pau gostoso e macio...há...podia tudo.
Terminaram. Recomporam-se. Viram-se de novo mais tarde no cafezinho.
- Rogério, não esqueça de carimbar o pedido de adiantamento.
- Sim, Cláudia. Passe mais tarde lá na sala para pegar. Não demoro em preparar.
É...de quando em vez, a vida é um filmezinho pornô bem simpleszinho. Roteiro direto. Poucas falas. Boa sacanagem.
6 comentários:
Bom, muito bom...
onde encontro um negão desses? rs
Cada vez melhor, daqui a pouco larga tudo e vai viver escrevendo sob codinome... boas inspirações para vc
rss
N tem um desses textos em q eu n me coloque no lugar dos personagens!!Tbm queria q a vida fosse um filme pornô,mas daqueles bem trash mesmo!!Q todo lugar e toda hora desse pra trepar...uma pena n ser assim...
deliciosamente bem escrito. vc tem talento.
acho que todo mundo desejaria que a ida fosse um filme pornô... de vez enquando...ÀS vezes tenho vontade de "pegar" um certo professor, mas não posso fzer isso pelas conveniências, ai me contento em apenas olhar... e desejar e ... kkkk quando chego em casa... quem dera a vida ser um filme pornô ou tão somente uma "tambaba"... adorei os textos. xerão.
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