o vizinho

Desde que havia mudado para aquele prédio, Rebeca logo o percebeu. Bateu em sua porta uma vez, para lhe entregar a correspondência. Era o síndico. Estava sempre pelo play do prédio, acompanhado do olhar severo da esposa.
Sempre que passava por eles o olhava... ele era muito gostoso! Negro, alto, abdômen definido... E, safado que era, a olhava também. Aliás, olhava não... comia com os olhos! Foi daí que, depois de tantos boas-noites-como-vai, se esbarram na escada.
Era tarde da noite e Rebeca voltava pra casa. Como sempre, com fones de ouvido e sua melhor música. Entrou no prédio, alheia aos movimentos, e assustou-se com alguém descendo as escadas correndo. Era ele. Quase a atropelou. Pediu desculpas, passando a mão sobre seus ombros. Rebeca apenas sorriu...
Bastou somente o primeiro toque para que se desencadeasse todo o tesão que vinham nutrindo um pelo outro. E rapidamente ele a segurou pela cintura, encostando-a na parede e a beijou... era um beijo agressivamente doce, molhado... seus lábios, macios e fortes. Deslizava as mãos pelas pernas de Rebeca, subindo por trás das coxas, até a bunda, apertando e puxando-a para si... Enfiava sua língua pelo decote... subia ate o pescoço, e ainda mais, até as orelhas...E esfregava seu pau rijo, por cima das roupas.
Um barulho os fez se recompor. Rebeca caminhou em direção ao segundo lance de escadas, enfiando a mão na bolsa, a procura da chave. Ele a segurou pelo braço, silenciosamente e olhou em seus olhos. Não, não vá. Ela mostrou-lhe a chave de casa. “Vem”.
Mal deu tempo de fechar a porta. Arrancaram suas roupas, entre beijos, mordidas e amassos... e ali mesmo, em pé, à beira da porta, ele a penetrou.
Ele comia Rebeca segurando-a pela cintura com uma mão, e a outra hora puxando-lhe os cabelos, hora tapando-lhe a boca, para que não ecoasse na vizinhança os gemidos. Parou somente após o gozo, deixando que seu esperma escorresse por entre as grossas coxas. Então, abaixou-se e, devotamente, a chupou até que gozasse também.